O Manual de luta armada revolucionária foi publicado por volta do fim do ano de 1968 por Panaf Books, em Londres. É um documento histórico significativo, que oferece uma fonte de informações básicas para o estudo da nova fase da Revolução Africana.
Durante a década de 60, a luta de guerrilha surgiu como uma nova característica do movimento de libertação daquelas regiões da África do Sul dominadas por minorias raciais brancas. Tendo iniciado com o desenvolvimento das lutas armadas nas colônias portuguesas de Angola, Guiné-Bissau e, mais tarde, em Moçambique, apareceu também na África do Sudoeste e, mais recentemente, na União Sul-Africana e na Rodésia. Outros países africanos ajudaram a treinar e equipar as forças guerrilheiras, promovendo movimentos similares em outras partes da África.
Muito embora cada um desses movimentos de libertação apresente características específicas, e conte com as suas próprias lideranças, existiu, no fim da década de 60, uma forte tendência no sentido de coordenarem os seus esforços, em face do opressivo papel militar supranacional exercido pela oligarquia apartheid da África do Sul, bem como a intervenção das potências neocoloniais. Existiu formalmente um organismo que coordenou as lutas nas colônias portuguesas, e os movimentos na Rodésia e na África do Sul são coordenados por meio de suas respectivas organizações. No Manual, o Presidente Kwame Nkrumah apresenta a sua análise sobre uma nova etapa da Revolução Africana, bem como as suas propostas para uma coordenação anti-imperialista em escala continental.
Manual de luta armada revolucionária
15,7 cm x 23 cm
148 páginas
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